1. Fuga de ar interno em sistemas de pré-aquecimento
Muitas empresas têm problemas com fugas de ar no pré-aquecedor de cauda do forno. Do nível I ao nível V, os registos nos tubos de descarga funcionam frequentemente mal. Podem ficar presos, não se moverem ou não funcionarem corretamente, fazendo com que os registos permaneçam abertos. Isto permite que o ar quente da fase inferior entre diretamente no pré-aquecedor superior, resultando num curto-circuito no fluxo de ar. Este problema é muitas vezes difícil de detetar, mas os operadores podem detetar alterações de pressão através de testes manuais.
1.1 Estado aberto do amortecedor
Os registos podem permanecer abertos devido a pesos leves nos contrapesos ou a um posicionamento incorreto. Isto resulta numa pressão insuficiente para fechar os registos de forma eficaz.
1.2 Haste de pressão suspensa
Por vezes, os operadores utilizam arame para suspender a barra de pressão, mantendo o registo aberto. Isto acontece normalmente quando ocorrem frequentemente bloqueios no forno. A resolução destes bloqueios é morosa e pode levar à paragem do forno. Para evitar que materiais de grandes dimensões obstruam o tubo de descarga, os operadores recorrem a este método. Embora provoque fugas de ar, reduz significativamente as possibilidades de entupimento. Com o tempo, a gerência pode aceitar esta prática, acreditando que pequenas fugas de ar são aceitáveis, desde que não surjam problemas operacionais graves.
1.3 Rolamentos desgastados ou não lubrificados
Os rolamentos gastos podem dificultar o movimento do amortecedor. Se os operadores não verificarem ou lubrificarem os rolamentos regularmente, o desgaste acelera.
1.4 Poeira nos rolamentos
Uma má vedação permite que o pó entre nas chumaceiras, formando lama com o óleo, o que pode levar à gripagem do veio.
1.5 Placas de amortecimento gastas ou soltas
As placas do registo podem desgastar-se com o tempo devido à abrasão do material, especialmente a altas temperaturas, levando a um fecho incorreto e a fugas de ar. Em alguns casos, as placas podem partir-se ou cair completamente.
1.6 Separação do veio e da placa amortecedora
Com o tempo, a ligação entre o eixo e a placa do amortecedor pode soltar-se. Isto impede o amortecedor de se mover com o eixo, comprometendo a sua capacidade de vedação.
1.7 Riscos de fugas de ar internas
O mau funcionamento dos registos leva a um fecho incompleto, resultando em fugas de ar internas. Isto provoca um curto-circuito nos gases de alta temperatura do pré-aquecedor inferior, reduzindo a eficácia do aquecimento da matéria-prima e diminuindo a qualidade do clínquer. Aumenta também o consumo térmico e de carvão.
2. Fuga de ar exterior
A fuga de ar externo ocorre quando o ar ambiente entra no forno e nos sistemas de pré-aquecimento através de canais inadequados. Esta entrada provoca a descida da temperatura interna do gás e aumenta o consumo de calor. As principais causas incluem portas de fornos mal vedadas, orifícios de observação, orifícios de limpeza e ligações de flanges soltas.
2.1 Fuga de ar na cabeça do forno
Os espaços entre a porta e a cabeça do forno podem permitir a entrada de ar frio, reduzindo a temperatura frontal e afectando a combustão do carvão.
2.2 Fuga de ar na vedação da cabeça do forno
Vedantes desgastados ou mecanismos de vedação desalinhados podem criar fendas que deixam entrar ar frio, afectando as temperaturas do ar secundário e terciário.
2.3 Deformação da boca do forno
A procura cega de taxas operacionais elevadas pode levar à perda de peças de proteção, comprometendo as vedações na boca do forno.
2.4 Orifícios de inspeção mal vedados
Os operadores podem abrir os orifícios de inspeção por conveniência, não os vedando devidamente depois, o que leva a fugas de ar significativas.
2.5 Fuga no fundo da torre de humidificação
Os vedantes soltos nos orifícios de inspeção da torre de humidificação podem deixar entrar ar frio, afectando a pressão do sistema e aumentando o consumo de energia.
3. Análise das causas de fugas
As fugas de ar são comuns nos sistemas de fornos e pré-aquecedores, mas muitas empresas não as levam a sério. Em primeiro lugar, a falta de sensibilização para os perigos das fugas de ar leva a uma má gestão. Em segundo lugar, muitas empresas não reconhecem os impactos técnicos das fugas e não têm soluções eficazes.
4. Consequências da fuga de ar exterior
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4.1 Aumento da perda de calor
Qualquer ponto de fuga de ar pode aumentar a perda de calor no sistema, aumentando o consumo de energia da produção de clínquer.
4.2 Maior consumo de eletricidade
As fugas obrigam o sistema a utilizar mais energia, aumentando o consumo de carvão e os custos eléctricos.
4.3 Temperaturas mais baixas
As fugas de ar reduzem as temperaturas no forno, perturbando o equilíbrio térmico e afectando a qualidade do clínquer.
4.4 Redução da temperatura e do volume do ar
As fugas diminuem a temperatura do ar de entrada, abrandando a combustão do carvão e afectando a qualidade do clínquer.
4.5 Entupimento em sistemas de pré-aquecimento
As fugas podem causar quedas rápidas de temperatura, levando ao endurecimento do material e ao entupimento do pré-aquecedor e dos seus tubos.
Conclusão
As empresas devem dar prioridade à resolução das fugas de ar nos sistemas de fornos de cimento. Devem melhorar as práticas de gestão, realizar inspecções regulares e manter boas vedações para melhorar a eficiência da produção e a qualidade do produto.
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